Congresso Internacional
sobre Gestão de Pandemias/Saúde
Conferência Médico-Científica
Carta da Presidente da Comissão Organizadora
A pandemia de Sars Cov 2, declarada pela OMS em Março de 2020, teve consequências devastadoras para a Humanidade.
Não só em termos económicos, como psicológicos, sociológicos e estruturais. O modelo de gestão escolhido pela esmagadora maioria dos países à escala Mundial foi feito à semelhança do modelo Chinês, país assumidamente autoritário e com comprovados atos de desrespeito pelos direitos Humanos.
A imposição de medidas de saúde pública draconianas, nunca utilizadas e com pouco ou nenhuma evidência científica de eficácia, recorreu a uma propaganda massiva e absurda de medo, como nunca antes visto na História.
Várias foram as vozes das áreas da investigação, médicos, epidemiologistas, patologistas tal como psicólogos, economistas e juristas que alertaram que a real dimensão do problema estava a ser exagerada e que haveriam outras formas de lidar com ele, além de que o excessivo foco numa única doença estaria a menosprezar e a delegar para segundo plano outros problemas da sociedade bem mais graves. Todos foram sendo ignorados, censurados nas redes sociais e até descredibilizados pela comunicação social generalista.
Vivemos em pânico moral durante 2 anos: era aceitável morrer de tudo exceto com o rótulo Covid.
O confinamento de pessoas saudáveis é uma técnica medieval e sem qualquer sustentação. As críticas que foram surgindo aos testes PCR indiscriminados, à utilização generalizada de máscaras; ao encerramento das escolas, aos confinamentos sistemáticos e à vacinação massiva da população em plena pandemia com uma tecnologia experimental não foram sequer a discussão, antes conotadas a teorias de extrema-direita e acusadas de desinformação.
Como profissional de saúde considero um imperativo de consciência trazer a público o outro lado da História e esclarecer a população. Não há consenso quando simplesmente as opiniões divergentes são caladas. Não há consentimento informado quando a técnica utilizada é a coerção.
“O bem estar da Humanidade foi sempre a justificação dos tiranos”. Nunca, jamais, o medo pode ser utilizado como arma.
É altura que questionar a OMS, quem a financia e em nome de quem fala. É altura de olhar o porquê das alterações de termos e definições dos últimos anos. Porque se alterou a definição de pandemia em 2008? Porque se renegou o Protocolo de Gestão de Pandemias que a própria OMS elaborou em 2019 e foi seguido pela Suécia? Porque se seguiu o modelo “testar, testar, testar” quando já se sabia que o teste era extremamente sensível e que a fase de contenção há muito que já tinha sido ultrapassada? Porque não se tentaram outras terapias com anos de testes de segurança priorizando, em vez disso, técnicas novas e em fase experimental? Porque se insiste em dizer que um assintomático é uma pessoa doente?
Para onde foram princípios como “primeiro não fazer mal”? Porque se menospreza a relação médico-doente? Porque se renega o que nos torna Humanos e se valoriza o distanciamento? Como se pode considerar a falta de relações e de afeto um modo eficaz de gerir a saúde?
O Congresso Internacional de Gestão de Pandemias/Saúde pretende criar um meio não hostil de debate onde se criem pontes e se apontem objetivos. Porque o Mundo não pode ser dividido entre bons e maus e é nas suas zonas cinzentas que se encontram as soluções. Convido a que se juntem a nós neste Fórum de ideias.
participantes
MODERADORES

Fernando Pereira
Director financiero